Gravidez - Meu primeiro bebê

18.2.07

Caio está chegando... Alegria e paz inexplicáveis.

Na última sexta-feira, dia 16/02/07, entrei no sétimo mês de gestação, eu estava ansiosa por esse dia, parecia que a partir daí eu ia ter a certeza que estava fazendo a coisa certa, me alimentando bem, fazendo meus exercícios físicos (faço hidronatação) regularmente, me afastando das pensamentos e tristezas que insistem virem a tona com lente de aumento, e pelo contrário, estava fazendo questão de ver passando como um filme na minha mente a alegria que vai ser viver os momentos de criança com meu próprio filho, nos dias de sol correndo no jardim procurando formigas, descobrindo minhocas, olhando os passarinhos, falando da mágica transformação da lagarta em borboleta, curtindo os nossos cachorros... Ah vai ser lindo ele montado em Luk (nosso cachorrão dócil e mais velho) dando aquelas risadas dobradas... E nos dias de chuva? Imagine... sentar com Caio na rede na varanda e ouvir o soprar do vento, o friozinho, contando histórias entre uma mamada e outra... Um sonho sim que logo vai se transformar em realidade, não vejo a hora de vê-lo em nossos braços...
Fico pensando em nós três o tempo todo, vendo o papai deitado com ele sobre o seu peito riiiiiiindo com Caio, deixando o tempo passar sem pressa, vendo a sua expectativa de novas descobertas sobre as fases da lua, o barulho do mar, o cheiro... o pai adora essas sensações enigmáticas, conta e fica aguardando a resposta do olhar dele para ver se entendeu todo mistério... e fica ali respondendo porque e quem faz aquele barulhinho do mar, e porque existem estrelas lá também...

Aah é como reviver a própria infância, a própria inocência e questionamentos mais que improváveis, mas que um dia fomos capazes também!

Aquela sensação da sexta-feira foi de mais uma etapa cumprida para quem levou o susto de quase perder essa felicidade no comecinho da gravidez...

Hoje, sábado, neste dia chuvoso, cinzento e de carnaval, a sensação é de alegria, magia, felicidade e paz inigualáveis e inexplicáveis, de como se eu quisesse enxergar o futuro, sabendo que estou no presente... de ver como tudo vai ser...
Imagino tudo doce, vou ter minha própria família, agora sim com um filhinho, Caio, vou ter a sensação que meus pais tiveram em formar uma família, de serem responsáveis e darem o máximo que puderam...

Vento frio no rosto, brisa gostosa do dia frio, eu e Caio (ainda na barriga) aqui na rede (o papai ainda dorme – são 8:30h), agradeço a Deus por essa dádiva e peço que as suas mãos acalentadoras iluminem os nossos caminhos sempre nos direcionando para que sigamos a tendência da estrada mais correta, protegida e abençoada.